domingo, 15 de abril de 2012

Que horas?

Sabe que horas? No laço em braço que prendeu pra sempre, e nessa vontade que beija, que lambe e diz coisas tão precipitadas, sem conseqüência, tão puras quanto querer. Pueril não de jeito, de trejeito, raro, e então alguma certeza, de algum lugar, de algum modo era, o fim do cansaço da espera. Estranho... A saudade sem precedentes, sem passado ou presente, sem êxito ou sentido, mas sentida, por uma existência, partiu. A que habita eh nova, leve, e sua existência se deve por uma distancia conhecida, tão breve, tão fácil quando se sabe quem, onde, e pode planejar o quando. A espera eh doce, porque existe, e eh sabido. Eh (quase) um contar de dias, porque certeza ainda não. Praticamente sensação.

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