quarta-feira, 4 de maio de 2011

Carta última (não sei se última)

Creio ser esta minha carta ultima,
não posso mais.
falta coerência... por quê te querer?
Eis a questão de todo ser humano,
entender por quê querer alguém que não lhe quer.
Talvez a resposta more na propria pergunta:
"porque esse alguém, não lhe quer".
Que estupido.
É tanto amor intrínseco,
resgardado, parado, vivo,
querendo sair.
Mas não sai.
Fica lá,
só querendo... e só.

O amor sozinho é o mais puro e mais bonito,
um livro abandonado q nunca foi lido,
uma história triste com os mais belos versos,
escrita pra ninguém ler.
Tanto disperdício justifica o suicídio,
a morte própria de quem não quer viver
senão o amor que sente.
Justo.
Injusto é tão ter uma chance.
Injusto é não viver o romance.
Injusto é viver.
O que fazer com um coração inquietante
senão um punhal no peito incessante
pra ver se para de doer.
Te querer,
que inferno.
Aonde é que o diabo mora pra eu acabar com a vida dele.
Tantos outros mortais e tenho que gostar justo daquele,
aquele maldito e sagrado que não me quer.
Tuas juras,
malditas injurias
e hoje nenhuma palavra sequer.
Entende agora porque preciso te matar?
Olha a hora 3:05 e deve estar a sonhar,
e nem sonhar com a minha aflição,
no teu sono indiferente.

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