segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sensacionalismo

Pensar horas, quase todas, na mesma coisa, pausado no play contínuo da vida, com os batimentos cardiacos descompassados, quase sempre acelerados, tão rock n roll ao ritimo bossa nova do passado, o coração tão sensível e tão imperativo aos olhos, hiperativas as lagrimas caem com qualquer lembrança vagabunda. Pra mim, estado de choque, pra outros, amor. Estar-se chocado às proprias sensações, permanecer-se irracional, sentimentos anarquitas de extrema esquerda, tiranos à ditadura da direita razão. Que confusão, que guerra! Antes uma terceira no mundo, que esta só em mim. Não sou a unica egoísta do mundo, que mal. Eu diria que sou como todo mundo. Eu diria que sou todo o mundo: decadente, carente, a passos curtos do fim. Eu só queria o fim da guerra. Meu sistema imunológico é inutil ao seu feromônio. Exasperador. Não há uma celula sequer que resista a mais fraca das suas. Desesperador. O cérebro já não dita, exonerou-se do cargo, e o coração por golpe de estado decretou reformas de base, emendas constitucionais, bipartidarismo: AMOR (governo) e SAUDADE (oposição controlada) sob ameaça de tortura e repressão violenta a toda e qualquer tentativa de racionalidade ou sobrevivencia social. Me resta loucura, essa aristocrata vai vencer.

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